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Cuidados Gerais com equipamentos estéticos

ROTINA DE MANUTENÇÃO E CUIDADOS GERAIS

COM OS EQUIPAMENTOS DE ELETROESTÉTICA

Olá profissional, como vai?

É com grande alegria que escrevo estes alguns cuidados para que você mantenha seus equipamentos em bom e perfeito estado. Dúvidas são bem vindas, use nosso e-mail e fique a vontade, gustavo@esteticainfoco.org um grande abraço e até a próxima.

  • Checar a integridade dos equipamentos na própria clínica (saídas, plugs, conexões, controles de potência, de amplitude de corrente ou voltagem, de freqüência, luzes piloto, medidores de corrente e outros dispositivos de monitoração). Um osciloscópio pode ser usado para verificar as características de estímulo dos equipamentos.

  • Mandar consertar os assessórios ou controles que não estejam funcionando ou que apresentem falhas intermitentes.

  • Testar periodicamente os aparelhos com um técnico em eletroeletrônica de sua confiança, para verificar a existência de correntes de fuga, integridade dos cabos, filtros, saídas do painel do equipamento e transformadores dos aparelhos.

  • Fazer manutenção periódica preventiva dos equipamentos, a cada seis meses, com técnico especializado ou na própria fábrica.

  • Use equipamentos tecnicamente adequados. Por exemplo, a corrente de fuga deve ser menor do que 5 mA a 60 Hz, para a maioria das aplicações. Note que, com o tempo e com o uso do equipamento, podem ocorrer mudanças nessas características.

RECOMENDAÇÕES PARA UM AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO

  • Use plugs de três pontos em todas as linhas de rede que operam estimuladores clínicos.

  • Nunca remova o pino terra dos plugs de rede.

  • Nunca use adaptadores de tomada que convertam plugs de 3 pinos para plugs de 2 pinos.

  • Se a tomada não for adequada (i.é, a tomada não é aterrada, ou fica distante da sala de tratamento, ou muitos equipamentos são servidos pelo mesmo circuito, causando quedas de potência ou interrupções no circuito), um engenheiro elétrico deve se chamado para corrigir o problema.

  • Evite usar adaptadores de tomada do tipo T ou extensões.

  • Nunca retire o cordão de força da rede puxando-o pelo fio.

  • Nunca desconecte um equipamento da tomada com a chave liga/desliga ligada. Use sempre esta chave para ligar e desligar o aparelho.

  • Evite interpor metal no caminho das correntes, mesmo em campos ou ondas de baixas e médias freqüências.

  • Equipamentos elétricos nunca devem ser colocados próximos à tubulação de aquecedores ou de encanamentos d'água que estejam ao alcance dos pacientes ou dos terapeutas.

  • Se entrar água dentro de um equipamento elétrico, ele deve ser revisado ante do uso. Evite colocar eletrodos molhados sobre os aparelhos.

  • Não use aparelhos de ondas curtas ou de diatermia a menos de três metros de qualquer equipamento de eletroestimulação, ou a menos de 10 metros de equipamentos ECG e de pacientes com marca-passos, para evitar interferências entre os equipamentos.

VERIFIQUE SEMPRE

  • Se o cordão de força está bem ligado à tomada ou se as pilhas de seu aparelho não estão gastas.

  • Se a tomada em uso fornece energia ou se não existe falta momentânea de energia na rede.

  • Se o fusível do aparelho não está queimado.

  • Se a tensão ou voltagem do aparelho (110/220 V0 é a mesma da rede)

  • Se o fio que vai aos eletrodos soltou-se numa de suas conecções terminais.

  • Se você ligou o aparelho.

15 CUIDADOS GERAIS DURANTE UMA APLICAÇÃO

  1. Checar previamente o aparelho e suas conexões.

  2. Evitar que o paciente manipule o aparelho, a menos que isso faça parte da técnica.

  3. Informar detalhadamente ao paciente o que vai ser feito e o que ele irá sentir.

  4. Examinar e limpar a pele do paciente, antes e depois de cada aplicação.

  5. Antes de colocar os eletrodos no paciente, certifique-se de que todos os controles estejam zerados.

  6. Impregnar bem as esponjas protetoras dos eletrodos de metal com água corrente, se possível morna e com uma solução a 10 % de cloreto de sódio.

  7. Não deixe que haja contato direto do metal do eletrodo com a pele do paciente.

  8. Se forem usados eletrodos de borracha de silicone, usar gel suficiente para assegurar uma boa condutibilidade da corrente para a pele do paciente.

  9. Evitar interrupções imprevistas de contato entre o eletrodo e a pele durante a aplicação.

  10. Evitar que os eletrodos encostem uns nos outros durante a aplicação: isso provoca fugas de corrente.

  11. Aumentar a intensidade da corrente de forma progressiva e lenta.

  12. Não exceda a tolerância sensitiva do paciente : "negocie" a dose com ele.

  13. Pedir ao paciente para avisar ao menor sinal de queimadura ou dor local.

  14. Não desligue o aparelho sem antes voltar os controles de dose, de intensidade, ao ponto zero.

  15. Depois de cada tratamento, limpar os eletrodos e esponjas em água corrente.

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